Na Tribuna Popular, Bertazzoni defendeu os servidores

Com o apoio da categoria, o advogado e sindicalista José Osmir Bertazzoni falou na Tribuna Popular na reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Piracicaba, na noite de 02/05 para falar sobre a reposição salarial dos servidores municipais, solicitando ao prefeito que não vete a emenda da reposição dos dias de greve.

 O dirigente defendeu o direito dos servidores públicos em repor os dias parados e que recebam o reajuste inflacionário total do período ainda em 2022, não até 2024 como é a proposta da administração municipal. Bertazzoni falou que o reajuste inflacionário de 10,56% foi fruto da greve, pois antes a proposta do executivo era de 7,5%: “não foi uma luta em vão. Não ganhamos tudo que queríamos, mas também não perdemos. E quem não participou também não deveria se beneficiar. Lógico que a função do Sindicato é a defesa de todos. Nós não fizemos uma programação de greve proibindo as pessoas, fechando ou fazendo piquetes. Nós fizemos tudo em ordenamento, dentro da lei e com respeito total aos demais colegas”.

O dirigente lamentou que o poder executivo está em más mãos, fazendo, dos servidores públicos, um joguete desrespeitoso. "Mas eu digo aqui as questões a serem defendidas pelo Sindicato, pelos vereadores que nos apoiaram e todas as pessoas que estiveram conosco, não foi interpessoal, era uma solicitação de reposição de perdas funcionárias de três anos, que nos foram retiradas”.

Ele mencionou, também, que o município tem hoje em seus cofres um superávit orçamentário fruto de uma apropriação indébita, enriquecimento ilícito. “Tomou dinheiro de quem trabalha e não quer devolvê-lo. Nós somos os intransigentes? Onde está a intransigência? Querem o que é de direito do nosso povo!”, afirmando que a prefeitura tem sido intransigente com a população deixando-a em desdém, sem saúde, sem medicamentos, unidades de saúde sem laudo de vigilância sanitária; a cidade totalmente abandonada e a culpa não são dos servidores, eles não são os responsáveis. 

Finalizou: “A bola da vez é a terceirização, a quarteirização e a forma de deslocamento de recursos para outras finalidades que não atenderam os interesses da população. A essa população, eu tenho o dever de defender, a esse povo servidor público que faz o trabalho que eleva o nome dos senhores (vereadores), eu tenho o dever de defender”.



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