Assembleia define estratégias para a categoria

O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba e Região realizou nesta noite (30), às 18h30, a assembleia deliberativa estratégica, no auditório da entidade, sobre a suspensão pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) da lei que trata da recomposição salarial dos servidores municipais de Piracicaba. O objetivo foi definir diretrizes para que a administração municipal elabore a lei de reajuste salarial corretamente dando a recomposição da inflação de abril de 2022 a março de 2023.

 

Foram aprovados pelos presentes, por maioria absoluta, os seguintes encaminhamentos:  1) Se após o julgamento marcado para o dia 05/07, não houver o imediato pagamento ou o envio do Projeto de Lei substitutivo para a Câmara, será realizada assembleia de greve, nos termos da Lei.  2) Reorganização dos trabalhos sindical por meio dos comitês dos trabalhadores de base. 3) Trabalho em conjunto do Sindicato com os movimentos sociais, para fortalecimento do serviço público.

                A assembleia trouxe assuntos importantes do funcionalismo de Piracicaba, como o desmonte do serviço público municipal, tal como tem sido com a terceirização das UPA’s e a situação financeira dos 11 mil servidores, incluindo os aposentados, com o retrocesso salarial, causado pela liminar suspendendo o reajuste e pelo congelamento na época da pandemia. “Esse impacto financeiro traz sérias consequências ao funcionalismo diminuindo o poder aquisitivo. Muitos aposentados estão enterrados em consignados para pagar remédios e até alimentos”, lamenta o sindicalista José Osmir Bertazzoni.

Fortalecendo a assembleia estiveram presentes os vereadores: Ray Ferreira (PT), Cassio Luiz (PL), Paulo Campos (Podemos) e Silvia Morales (PV). O presidente do PCdoB de Piracicaba, Vilson Dornelles também esteve na reuniãoe o presidente do PCB, Vinícius Bena.

Participaram da assembleia os dirigentes sindicais: José Valdir Sgrigneiro – presidente, Osmir Bertazzoni, Wiliam DeLima, Valdir Martins, Marcela Lima, Renata Perazoli, Samantha Maniero, Alex Guerreiro, Moises Leite e Francisco Guastalli.

 

Tribuna Popular

O dirigente e advogado do Sindicato, José Osmir Bertazzoni, fez uso da palavra na Tribuna Popular durante a  38ª Reunião Ordinária, que ocorreu na quinta-feira (29). O assunto abordado foi a questão da reposição salarial que foi suspensa devido a inconstitucionalidade da Lei municipal 9.888/2023 em seus artigos 1º, 2º e 6º, mencionando a urgência do Pl do reajuste salarial do funcionalismo entrar em pauta com a correção.

Bertazzoni frisou que são 11 mil servidores sofrendo, desde a época da pandemia com o congelamento dos salários, que há impacto físico e mental no funcionalismo. Afirmou que o departamento jurídico do Sindicato tentou argumentar com o desembargador, mas "A gente percebe sangue no olho, com relação ao que ele mesmo chamou de 'jabuti', o artigo 6º", disse.

A fala do Bertazzoni veio de encontro com a do presidente Wagner Oliveira, o Wagnão, que afirmou que “a ansiedade bate forte” na Câmara, para que o Executivo envie novo projeto com as correções apontadas. “Se o prefeito enviar o projeto, faremos extraordinárias, pois estamos vivendo, todos os vereadores, o problema na pele”, finalizou.

 



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