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- Credito Foto: Divulgação
- Data: 08-03-2023
08 de março
O Dia Internacional da Mulher é comemorado mundialmente.
No dia 08 de março 1857 operárias de uma fábrica de tecidos de Nova York entraram em greve por melhores condições de trabalho, e conta-se que a manifestação terminou com 129 mulheres mortas em um incêndio provocado pelos patrões.
Porém esse caso não é isolado, em 08 de março 1917, noventa mil operárias se reuniram em protesto na Rússia, o qual ficou conhecido como “Pão e Paz”.
Nesse protesto, as mulheres reivindicaram melhores condições de trabalho e vida, lutaram contra a fome e a 1º Guerra Mundial (1914-1918).
Em homenagem à luta e às conquistas das mulheres, o Dia Internacional da Mulher foi definitivamente instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano 1975 permanecendo a data 08 de março.
O voto adquirido pela classe feminina no Brasil foi conquistado em 1932 no governo Getúlio Vargas.
A história das mulheres sempre esteve marcada pela submissão, violência (Física e Psicológica), preconceito, desvalorização e desrespeito.
Lei (Nº 11.340) Maria da penha foi sancionada em 07 de agosto em 2006. O nome é uma homenagem a farmacêutica que sofreu violência doméstica durante 23 anos.
A luta das mulheres pela afirmação de sua dignidade, liberdade e contra todas as formas de preconceito, machismo e discriminação é contínua.
A agressão física é a mais “visível” pois deixa marcas aparentes, marcas que denunciam o agressor, manipulador, controlador, mas temos também a violência moral, financeira, sexual, psicológica, (isolamento de mulher, constrangimento, vigilância constante, insultos, chantagens e gritos).
Todas essas agressões causam prejuízo à saúde psicológica; a intenção é de fragilizar a vítima, para que ela se sinta incapaz acreditando que é culpada de toda essa situação, assim o companheiro continua dominando.
Talvez jamais alcancemos o objetivo pela igualdade, pois vivemos em uma sociedade onde a mente coletiva predomina com o machismo, mas a busca pelo respeito e reconhecimento será contínua.
Adriana Melotto - Psicóloga
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