Sindicato participará de comissão que fiscalizará a OSS

Diretores do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba e Região participaram de reunião com o secretário municipal de Saúde, Filemon Silvano, na manhã desta segunda-feira (dia 31) para discutir a vinda da OSS (Organização Social de Saúde) para administrar a UPA do Piracicamirim. Na ocasião, ficou definido que o Sindicato nomeará uma comissão de acompanhamento para fiscalizar os trabalhos dessa OSS. “Nós solicitamos e o secretário Filemon prontamente validou nosso pedido”, disse o dirigente sindical José Osmir Bertazzoni. “Passei o final de semana estudando qual seria a melhor saída para a saúde de Piracicaba diante das leis existente. Infelizmente a única encontrada é a mesma da Secretária de Saúde, não há outra possibilidade de contrato. O que solicitamos é que seja, de no máximo, por seis meses”, disse Bertazzoni. O secretário Filemon explicou que são 181 funcionários atuando nas UPAs de Piracicaba, tendo um déficit de 100 funcionários. “Até agosto teremos a baixa de 31 funcionários do término do contrato emergencial, sem poder renovar. Destes, 13 entrarão em férias obrigatórias, ou 20 solicitaram férias regulamentar e há ainda 12 funcionários afastados”, disse Filemon. “Há também as grávidas, que agora tem que trabalhar em home office”, completou. Filemon espera que com a OSS, o déficit seja sanado, até que se possa realizar concurso público para novas contratações, uma vez que há impedimento pela lei complementar 173/2020. “Esse contrato inicialmente será de três meses, podendo ser prorrogado por mais três meses”. O presidente do Sindicato, José Valdir Sgrigneiro, disse que muitos funcionários procuraram a entidade questionando a terceirização da saúde na cidade. O secretário afirmou que a saúde de Piracicaba não será terceirizada e a permanência da OSS está atrelada ao retorno dos funcionários de férias ou afastados por qualquer outro motivo. A diretoria do Sindicato reafirmou que as unidades de Saúde de Piracicaba devem ser conduzidas por servidores de carreira. “Entendemos a situação da pandemia e a necessidade da contratação emergencial da OSS, com contrato de até seis meses. Haja vista que há uma lei ordinária nº 173 do Governo Federal, que proíbe a contratação de novos servidores. Estaremos fiscalizando a atuação desta OSS durante a sua vigência”, disse o vice presidente, José  Alexandre Pereira. Participaram da reunião os diretores do Sindicato José Alexandre Pereira, Renata Perazoli, José Valdir Martins, Willian Candido DeLima e Alex Guerreiro, os vereadores Gilmar Rotta e Paulo Camolese e o Augusto Muzilli Junior, subsecretário de Saúde.



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