Demandas da educação são discutidas no Sindicato

O Sindicato dos Municipais recebeu nesta manhã (27) a visita do Secretário de Educação, João Marcos Thomaziello e do secretário de administração, Dorival José Maistro para dar continuidade aos esclarecimentos sobre as questões dos profissionais da educação, como retorno às aulas, testagem da Covid-19, perda do abono de assiduidade e abono de final de ano em casos de Covid, protocolos de higienização e segurança tanto para os servidores da educação como para as crianças. No primeiro momento, o secretario explicou como foi a estratégia da SME em aplicar os testes da Covid-19 e a razão do atraso dos resultados. Ele destacou que a SME fez uma triagem para levantar os números de contaminados, que no caso, dos 1078 testes realizados neste último final de semana, 47 foram positivados. O secretário garantiu que os servidores que estavam e estão em teletrabalho, até que sejam feitos os novos testes, não terão perdas salariais. O secretário Thomaziello afirmou que a princípio as aulas estão previstas para o dia oito de fevereiro, no entanto, este cenário pode ser modificado conforme orientações do plano São Paulo e da Comissão que trata de assuntos da Covid-19 da prefeitura de Piracicaba. A diretoria do Sindicato dos Municipais salientou que a preocupação da saúde dos servidores é prioridade, e em casos de covid, o servidor não pode ter perdas salariais. “Não é justo o professor trabalhar 11 meses, ficar doente e no mês seguinte, perder 100% do abono”, disse o vice-presidente José Alexandre Pereira que completou “Necessitamos de uma alteração na lei do abono de final de ano dos professores e do abono assiduidade, que flexibilize, principalmente nesta situação específica da pandemia. No ano passado, infelizmente os servidores que tiveram Covid arcaram com as perdas do abono, principalmente dos professores”. A diretora Samantha Maniero destacou a vulnerabilidade dos professores frente a pandemia, pois muitos utilizam o transporte público, possuem comorbidade e continuam trabalhando e pediu um posicionamento do secretário quanto aos riscos que os profissionais têm enfrentando, sabendo que, em outras instituições quando apenas um funcionário é positivado, a empresa simplesmente fecha e na prefeitura os servidores estão apreensivos com a situação de positivados.  O secretário respondeu, que todas as medidas preventivas estão sendo tomadas e que inclusive, irá providenciar mais EPI’s para que todos estejam protegidos. Na reunião, foi sugerido a compra de jalecos em TNT e outros equipamentos necessários, principalmente para os professores da educação infantil, no entanto o secretário disse que irá verificar os custos e a possibilidade para a compra. O diretor José Osmir Bertazzoni reforçou que o legitimo representante é Sindicato dos Municipais. “O nosso Sindicato vive em consequências da defesa dos servidores e transmite a vocês e aos demais secretários o verdadeiro problema que precisa ser resolvido nas diversas unidades de trabalho. Não agimos por razões políticas, mas para defender nossa categoria”, disse. Segundo a dirigente Renata Perazoli, a diretoria tem participado das reuniões com o secretariado levando as demandas e pedindo no caso dos funcionários que foram positivados por COVID, não tenham perdas salariais, de abono e assiduidade, por conta da pandemia. A diretora Solange Castel que é representa do Sindicato no Conselho Municipal da Educação ressaltou a importância de consultar este conselho nas questões do retorno as aulas, considerando que a participação efetiva do conselho que envolve as questões da educação das escolas municipais e particulares, é fundamental. Para o presidente da entidade, José Valdir Sgrigneiro, a valorização dos profissionais da educação seja ela na implantação do plano de carreira ou dentro de sua área de atuação é primordial. “O servidor precisa ser valorizado dentro de suas atividades e na prevenção e defesa da saúde”, concluiu. O vereador Paulo Camolesi, perguntou ao secretário com base nas informações dos profissionais de saúde, informado que o período crítico da Covid, será do dia  cinco ao dia 12 de fevereiro, porque não aguardar este período para retornar as aulas.   Segundo o secretário, as aulas poderão não voltar se isso ocorrer. Participaram da reunião o presidente do Sindicato, José Valdir Sgrigneiro, o vice-presidente, José Alexandre Pereira e os diretores, José Osmir Bertazzoni, Sergio Luiz de Souza, Renata Perazoli, Ermelinda Esteves, Solange Castel e Samantha Maniero. Contou com a presença também, do vereador Paulo Camolesi.



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